Agro

Safra de grãos deve bater recorde em 2024/2025, apesar de seca histórica

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê produção de 326,9 milhões de toneladas de grãos, o que representa um crescimento de 8% em relação à temporada 2023/2024

Os dados incluem a produção nacional de soja, milho, feijão, arroz e algodão, que constituem cerca de 90% da produção brasileira de grãos -  (crédito: Divulgação)
Os dados incluem a produção nacional de soja, milho, feijão, arroz e algodão, que constituem cerca de 90% da produção brasileira de grãos - (crédito: Divulgação)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde para a safra de 2024/2025, apesar da seca histórica. Segundo projeção, a produção será de 326,9 milhões de grãos, o que representa um crescimento de 8% em relação à temporada anterior. Os números foram apresentados durante o evento “Perspectivas para a Agropecuária”, nesta terça-feira (17/9). 

Os dados incluem a produção nacional de soja, milho, feijão, arroz e algodão, que constituem cerca de 90% da produção brasileira de grãos. A previsão, que foi lançada pela primeira vez em parceria com o Banco do Brasil, é a primeira da temporada. 

A Conab estima ainda que a área plantada na safra de 2023/24 deve crescer de 79,721 milhões de hectares para 81,404 milhões, o que representa um aumento de 2,11%. A projeção também inclui a produtividade que, segundo a expectativa, deve aumentar de 5,94%, se o clima for “dentro da normalidade”.

Segundo a entidade, a alta na produção é motivada principalmente pela expectativa de aumento no volume colhido e da “ligeira recuperação” na área plantada com arroz e feijão. 

Segundo o superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Wellington Silva Teixeira, a safra é “robusta" e apresenta condições suficientes para auxiliar a produção nacional de carnes. 

“É uma safra cheia, robusta, capaz de assegurar o abastecimento interno, e também a continuidade das exportações. Ela é capaz ainda de contribuir para o aumento da produção interna de carnes, que continua com a demanda aquecida, tanto para consumo interno quanto para exportações”, explicou. 

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 17/09/2024 15:39 / atualizado em 17/09/2024 15:43
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