Endividamento

Inadimplência da taxa de condomínio foi de 10,6% no 1º semestre, diz pesquisa

No mesmo período, segundo levantamento, os moradores pagaram um valor maior pela cota condominial, com alta de 3,59% acima da inflação do período, que foi de 2,48%

Os moradores tiveram que pagar mais pela taxa de condomínio. Valores passaram de R$ 742,26, em média, em janeiro, para R$ 768,97, em junho -  (crédito: Una/Divulgação)
Os moradores tiveram que pagar mais pela taxa de condomínio. Valores passaram de R$ 742,26, em média, em janeiro, para R$ 768,97, em junho - (crédito: Una/Divulgação)

A inadimplência acima de 30 dias da taxa de condomínio ficou em 10,6% no acumulado no primeiro semestre de 2024, segundo levantamento realizado pela Superlógica — principal plataforma de tecnologia e finanças para os mercados condominial e imobiliário. O índice de inadimplência variou de 10,9%, em janeiro, para 10,3%, em junho.

A análise feita pela empresa também mostra que a inadimplência se manteve em patamar semelhante nesses primeiros seis meses, mas o valor da taxa de condomínio sofreu um aumento acima da inflação. O crescimento foi de 3,59%, na média, maior que o IPCA (Índice de Preços Consumidor Amplo), que foi de 2,48% nos primeiros seis meses do ano. A base de clientes da Superlógica é de mais de 108 mil condomínios em todo o país. O levantamento foi feito com aproximadamente 70 mil condomínios em todas as regiões do Brasil, somando mais de 3 milhões de imóveis (casas e apartamentos).

Entre os estados, Goiás lidera o ranking de inadimplentes da taxa condominial. A média, no primeiro semestre, ficou em 20,9%, seguido de Mato Grosso (20,3%), Amazonas (15,9%) e Pará (12,9%). Já os menores índices foram registrados em Espírito Santo (7,2%), Paraná (7,8%), Santa Catarina e Mato Grosso do Sul — ambos com 8%. Em São Paulo, a média de inadimplência ficou em 9,5% e, no Rio de Janeiro, 11,4%.

No mesmo período, os moradores tiveram que pagar mais pela taxa de condomínio. Os valores passaram de R$ 742,26, em média, em janeiro, para R$ 768,97, em junho.  Entre os estados com as taxas mais caras estão Ceará (R$ 1.289,75), Pernambuco (R$ 1.263,85) e Amazonas (R$ 1.087,50). Os menores valores foram registrados em Rio Grande do Sul (R$ 476,86), Minas Gerais (R$ 494,29) e Goiás (R$ 642,99). Esses valores são referentes ao mês de junho de 2024.

Endividamento

O endividamento das famílias brasileiras teve um aumento, em junho de 2024, quando comparado ao mesmo mês, em 2023. De acordo com o mapa da inadimplência do Serasa, mais de 72,50 milhões de brasileiros possuem dívidas ou contas em atraso: uma alta de 1,46% em comparação ao ano passado.

Diante deste cenário, os condomínios têm buscado cada vez mais soluções para o problema, já que a falta do recurso em caixa inviabiliza manutenções de rotina, obras necessárias e até mesmo melhorias. Para manter um fluxo de caixa e poder fazer frente às necessidades dos condomínios contam com algumas alternativas no mercado. Uma destas soluções é o Inadimplência Zero (IZ), produto do Grupo Superlógica. Ao contratá-lo, os condomínios passam a receber de forma garantida a receita da cota condominial.

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postado em 16/09/2024 14:43 / atualizado em 16/09/2024 14:56
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