CB.AGRO

Emater-DF lança programa de adaptação às mudanças climáticas para produtores rurais

A iniciativa abrangerá produtores do PAD/DF e do Gama a reverter prejuízos provenientes da crise do clima

Segundo a especialista, ao visitar o terreno do produtor voluntário, a Emater irá analisar as necessidades daquele local, podendo colocar em prática ações como o reflorestamento de Áreas de Proteção Permanente (APP)
 -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Segundo a especialista, ao visitar o terreno do produtor voluntário, a Emater irá analisar as necessidades daquele local, podendo colocar em prática ações como o reflorestamento de Áreas de Proteção Permanente (APP) - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou, no Dia do Cerrado, comemorado na última quarta-feira (11/9), o "Emater-DF no Clima". Anne Caroline Lôbo, coordenadora do programa, falou sobre o projeto hoje (13) em entrevista ao CB.Agro, parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.

Confira a entrevista na íntegra

 

Anne Caroline explicou que o "Emater-DF no Clima" tem o objetivo de facilitar a adaptação às mudanças climáticas e se propõe a levar práticas conservacionistas aos produtores rurais do DF. Segundo ela, a iniciativa irá abarcar duas áreas do Distrito Federal, o polo do Programa de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF) e a região do Gama, e será de participação voluntária.

De acordo com a especialista, ao visitar os terrenos dos voluntários, a Emater-DF irá analisar as necessidades daquele local, podendo colocar em prática ações como reflorestamento de Áreas de Proteção Permanente (APP), cercamento dessas áreas, recuperação de estradas, entre outras. "Nós iremos realizar o diagnóstico da propriedade para verificar que tipo de ações aquele imóvel deverá receber para, em seguida, entrar com as práticas. Entrar com a execução do projeto", destacou.

As principais reclamações dos produtores, apontou Anne Caroline, estão relacionadas a problemas hídricos, como diminuição do volume da água em rios que abastecem os terrenos e nascentes e minas d’água que secaram. “Tem vários casos que, depois que foram feitos os plantios e as técnicas de conservação do solo, a água aumentou. Onde tinha secado, a água retornou”, frisou.

A coordenadora também anunciou, na entrevista, que a Emater-DF irá fazer a contratação das empresas para a realização das ações no terreno do produtor que se voluntariou. “Ele apenas abre a porteira”, resumiu, ao destacar que “não terão contrapartidas financeiras dele”.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 13/09/2024 16:55 / atualizado em 19/09/2024 12:28
x