Conjuntura

Fazenda eleva projeção de alta do PIB para 3,2% em 2024

Atividade econômica mais forte no segundo trimestre foi fundamental para a divulgação da nova projeção do ministério

Anteriormente, a análise da pasta era de um avanço de 2,5% da atividade econômica no período -  (crédito: FreePik)
Anteriormente, a análise da pasta era de um avanço de 2,5% da atividade econômica no período - (crédito: FreePik)

O Ministério da Fazenda revisou a projeção de crescimento para o produto interno bruto (PIB) do Brasil em 2024. No Boletim MacroFiscal, divulgado nesta sexta-feira (13/9), a estimativa para o PIB subiu para 3,2%. Anteriormente, a análise da pasta era de um avanço de 2,5% da atividade econômica no período.

Ao contrário da última análise, feita no último mês de julho, que levava em consideração um crescimento abaixo do esperado para o segundo trimestre do ano, no último boletim, a Fazenda passou a considerar que devem haver novos aumentos do PIB até o fim do ano, embora menores do que o registrado no período que se estende de abril a junho, quando o crescimento foi de 1,4%.

Também houve melhora na projeção de crescimento para o setor produtivo. A variação do PIB da agropecuária se manteve negativa, embora tenha avançado de -2,5% para -1,9%. A revisão do resultado para esse setor leva em consideração o aumento das expectativas para as colheitas de milho, algodão e cana-de-açúcar.

Também é aguardado um crescimento maior na indústria. As projeções passaram de 2,6%, em julho, para 3,4%, em setembro. Na análise conduzida pelo ministério, a reavaliação é resultado da espera de uma expansão mais forte no setor da indústria de transformação e na construção. Os serviços também devem crescer mais, com as projeções subindo de 2,8% para 3,3%.

Na última quarta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia adiantado que a nova projeção do PIB seria maior que 3%. Ele afirmou que a revisão da projeção levou em consideração o aumento da atividade econômica no último trimestre.

“Esse é o dever do Ministério da Fazenda, que esses 3% se transformem em 3,5%, e depois em 4%. Que não seja um voo de galinha, e sim um desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

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postado em 13/09/2024 15:02
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