CB Debate

"Mineração é essencial para economia de baixo carbono", diz Jungmann

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) destacou o potencial do segmento para a transição energética em participação em evento do Correio nesta quinta-feira (5/9)

Raul Jungmann lembrou dos desastres climáticos recentes no país, que reforçam a importância do tema -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Raul Jungmann lembrou dos desastres climáticos recentes no país, que reforçam a importância do tema - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O setor de mineração é considerado essencial para a transição para uma economia de baixo carbono. É o que afirmou Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O segmento é capaz de contribuir para reduzir a dependência externa de fertilizantes e aumentar a oferta de minérios para a inovação tecnológica.

“Não há possibilidade de uma transição para a economia de baixo carbono se nós não tivermos minerações. E o Brasil tem um imenso potencial no que diz respeito a isso”, disse na abertura do CB Debate: Segurança Jurídica e a competitividade da mineração brasileira, realizado pelo Correio Braziliense em parceria com o Ibram.

O evento conta com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, do procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, bem como do embaixador Rubens Barbosa e  outras autoridades e especialistas do setor. 

Jungmann lembrou dos desastres climáticos recentes no país, que reforçam a importância do tema. “Nós estamos vendo aí as queimadas, vimos há pouco o que aconteceu no Rio Grande do Sul. Os eventos extremos estão se multiplicando e para superar isso, que é uma brutal realidade, nós precisamos desses minerais”, destacou. 

Um dos três principais setores da economia brasileira, a mineração é responsável por cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) nacional. “Como eu costumo dizer, a mineração é invisível, mas ela está em tudo. Desde a água que a gente recebe até esse prédio, o transporte”, exemplificou Jungmann. 

“Como ela não tem um consumidor final, ela é invisível. Ela está em tudo e não é percebida em nada. Por isso é tão importante trazer esse tema aqui, para que o Brasil tenha um passaporte para o futuro. E tem, seguramente, um compromisso com a própria humanidade”, completou. 

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postado em 05/09/2024 10:17 / atualizado em 05/09/2024 11:34
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