SUPERMERCADOS

Preços de alimentos básicos têm queda em julho, aponta Abras

Cesta com 12 produtos de largo consumo apresentou desvalorização no mês, com recuo de 0,32%

A pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apontou o preço médio dos doze produtos que fazem parte da cesta de alimentos básicos listados pela entidade recuaram 0,32% em julho. O valor médio total desses produtos saiu de R$ 316,79 para R$ 315,77 no período. 

As quedas vieram do feijão (-1,82%); farinha de mandioca (-1,49%); margarina cremosa (-1,26%); leite longa vida (-0,92%); arroz (-0,51%); e da massa sêmola de espaguete (-0,35%). Por outro lado, as altas foram registradas no café torrado e moído (+3,27%); farinha de trigo (+2,55%); açúcar refinado (+0,74%); óleo de soja (+0,40%); e nos cortes do traseiro da carne bovina (+0,41%).

Além destes 12 produtos, a associação também calcula o preço médio de 35 produtos de largo consumo que incluem alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. O valor médio da cesta caiu 1,27% em julho, de R$ 752,11 para R$ 742,60.

Nessa categoria, os preços médios caíram em todas as cinco regiões do país. A maior queda foi registrada na região Sul, onde os preços recuaram 1,84% e passaram de R$ 848,07 para R$ 832,46. No Centro-Oeste, a queda também foi expressiva – de 1,73% –, os preços saíram de R$ 710,14 para R$ 697,86. Na sequência, também registraram preços menores as regiões Sudeste (-1,39%), Norte (-1,08%) e Nordeste (-0,86%).

Consumo nos lares

Com os preços em queda, o consumo nas casas brasileiras avançou 1,65% em julho na comparação com o mês anterior, segundo a Abras. De janeiro a julho, a alta foi de 2,39%. Com o aumento da taxa de desemprego e a expansão dos benefícios sociais, o setor projeta um crescimento de 2,5% em 2024, segundo o vice-presidente da associação, Marcio Milan.

“Houve menor pressão da inflação sobre o grupo de alimentos e bebidas, o que ajudou o consumidor na hora de compor a cesta de abastecimento dos lares e ainda tornou o consumo dentro do domicílio mais atrativo em julho, mês em que há um certo deslocamento do consumo doméstico por causa das férias escolares e viagens”, analisa Milan.


 

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