O saldo de empregos formais no Brasil registrou queda em julho na comparação com o mês anterior. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (28/8) revelam que foram admitidos 2.187.633 novos profissionais, ante 1.999.612 desligamentos. Com isso, o saldo de postos formais foi positivo em 188.021, no sétimo mês do ano.
Por grupo, o maior crescimento foi registrado entre os serviços, que obtiveram um saldo positivo nominal de 79 mil empregos. Todos os outros setores analisados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que é responsável pela publicação do Caged, registraram saldo positivo em julho: indústria (49 mil), comércio (33 mil), construção (19 mil) e agropecuária (6,6 mil).
Somente uma unidade da federação (UFs) apresentou saldo negativo no último mês. Com 48,8 mil admissões e 49,9 mil desligamentos, o emprego no Espírito Santo regrediu -0,11%, com mais de mil postos de trabalho a menos, se comparado ao mês anterior. Todos os outros 25 estados e o Distrito Federal tiveram aumento de empregos neste período.
Ao todo, o estoque recuperado de empregos formais no Brasil alcançou o patamar de 47 milhões em julho. Desse total, 5,3 milhões (11,4%) são considerados postos de trabalho atípicos, que incluem empregos temporários, ou com carga horária semanal abaixo de 30 horas. No mês, foram gerados 174 mil empregos típicos e 13,6 mil atípicos.
Acumulado
Desde janeiro, o país registrou 1.492.214 novos postos de trabalho formal. Neste período, todos os cinco grandes grupos analisados pelo MTE tiveram saldo positivo, com destaque para os serviços, que representa 53,5% do total, com resultado líquido de 798.091 novos empregos.
Entre as unidades da Federação, as que registraram o maior saldo acumulado foram São Paulo (441 mil), Minas Gerais (173 mil) e Paraná (124 mil). Os menores saldos ficaram com Acre (5,7 mil), Roraima (3,8 mil) e Alagoas, que foi o único estado que registrou queda do volume de empregos formais criados, com perda de 3,4 mil postos.