Orçamento

Orçamento de 2025 será mais 'equilibrado', avalia Haddad

Governo Federal tem até o dia 31 para enviar a proposta de lei orçamentária do próximo ano

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considera que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 será mais “equilibrado” na comparação com a peça aprovada no ano passado. De acordo com o chefe da pasta, a proposta deve levar o país a atingir a meta de inflação para o ano que vem, definida em 3% em junho pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Essa peça, o meu feeling, quando fecharam ela, é de que ela está bastante mais ajustada com o que eu penso que vai acontecer com a economia brasileira. Então eu penso que vamos até conseguir atingir a meta dentro do teto da banda, mas com uma composição mais benéfica do ponto de vista de arrecadação”, argumentou o ministro em evento promovido pelo banco Santander, nesta terça-feira (27/8).

Haddad ainda revelou que a proposta para 2025 causa “mais conforto” que a anterior, pelo fato de, segundo o ministro, as receitas ordinárias terem sido “subestimadas”, enquanto que as extraordinárias ficam superestimadas. “O mais surpreendente foram as despesas recorrentes. Ela traz uma segurança ainda maior para nós, então eu vejo com mais otimismo em um futuro próximo ainda que reconheça que ela seja desafiadora”, acrescentou.

O governo deve enviar a PLOA de 2025 no próximo dia 31 de agosto, que é o prazo final para que a proposta seja encaminhada para o Congresso Nacional.

Novo presidente do BC

Outro assunto que está no radar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a escolha do novo presidente do Banco Central, para suceder Roberto Campos Neto, que está no cargo desde 2019. Haddad revelou que teve uma conversa pessoal com o atual presidente do BC ainda no início do ano, no qual teria dito que o melhor prazo para a escolha de um novo nome seria entre o fim de agosto e início de setembro.

“Eu levei essa consideração ao presidente e eu reconheço que ele está com essa data fresca, em mente”, disse o ministro. O nome mais cotado para assumir a vaga de Campos Neto ainda é o de Gabriel Galípolo, atual diretor do BC e antigo braço direito de Fernando Haddad.

Mais Lidas