A arrecadação federal de impostos e contribuições federais somou R$ 231 bilhões em julho, um aumento real, descontada a inflação, de 9,55% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo os dados, divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira (22/8), esse foi o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1995.
De janeiro a julho, a Receita arrecadou R$ 1,5 trilhão, uma alta de 9,1% ante o mesmo período do ano passado, registrando também um recorde para os primeiros sete meses do ano. Até então, o melhor resultado para o período havia sido registrado em 2022, quando a arrecadação bateu R$ 1,42 trilhão.
De acordo com a Receita, os recordes acontecem após o governo ter aprovado uma série de medidas arrecadatórias no Congresso em 2023, como a tributação de fundos exclusivos, os "offshores".
Também contribuiu para o saldo positivo o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados, além da limitação no pagamento de precatórios (decisões judiciais), entre outros.
Houve também um crescimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) em razão do desempenho do balanço trimestral, da estimativa mensal recolhida pelas entidades financeiras e empresas do Lucro Presumido.
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