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Ibovespa renova máxima histórica e ultrapassa 135 mil pontos

Às 12h52, o indicador acumulava alta de 1,24%, aos 135.612 pontos. Investidores operam a espera uma sinalização do início dos cortes dos juros nos Estados Unidos

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), renovou máxima histórica nesta segunda-feira (19/8), superando pela primeira vez o patamar dos 135 mil pontos. Às 12h52, o indicador acumulava alta de 1,24%, aos 135.612 pontos.

O recorde nominal do índice foi alcançado em 27 de dezembro de 2023, quando fechou o dia a 134.194 pontos. Apenas nas últimas semanas, o Ibovespa renovou três vezes esse recorde na máxima intradia.

O dólar comercial, por sua vez, opera em queda. Por volta das 13h, a moeda norte-americana registrava recuo de 0,37 % cotada a R$ 5,44.

Os investidores operam a espera uma sinalização do início dos cortes dos juros em setembro nos Estados Unidos na ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que será divulgada nos próximos dias. O mercado está atento ainda às falas do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell.

O banco americano Goldman Sachs revisou suas projeções sobre a possibilidade de recessão nos Estados Unidos, após novos dados sobre o mercado de trabalho e o varejo. De acordo com o relatório, o indicador de probabilidade de recessão nos próximos 12 meses passou de 25% para 20%.

A projeção também corrobora para o bom desempenho das bolsas. No início deste mês, a corretora havia elevado sua previsão de recessão de 15% para 25%. O crescimento do emprego mais fraco que o esperado levantou preocupações sobre uma eventual crise na economia norte-americana e causou grande oscilação nos mercados.

De acordo com o relatório, a menos que haja outra surpresa negativa nos dados do mercado de trabalho, espera-se que haja um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros na próxima reunião do Fed.

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