Políticas Industriais

71% das políticas industriais mundiais estão nas economias desenvolvidas

Estudo da CNI mostra como as grandes potências do mundo agem para aumentar produtividade e exportações, com estímulo direto às suas indústrias

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou o Seminário Políticas Industriais no Brasil e no mundo, nesta terça-feira (6/8), para debater as principais tendências das políticas industriais mundiais. Segundo estudo da instituição, 71% dos mecanismos de incentivo à indústria, em 2023, estavam nas economias avançadas. 

O levantamento da CNI aponta ainda que essas medidas consistiram em subsídios à produção doméstica, como, por exemplo, reembolsos fiscais, empréstimos ou garantias estatais e medidas de estabilização de preços. Entre os mecanismos mais usados pelo mundo desenvolvido também foram listados subsídios às exportações, estratégias de localização, barreiras à importação e compras públicas.

O estudo aponta, ainda, que planos, programas e estratégias de China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, União Europeia e, em particular, a Alemanha, contam com um valor aproximado de US$ 12 trilhões, desde 2019, em recursos públicos para estimular o desenvolvimento de soluções verdes, inovação, aumento das exportações e ganhos de produtividade.

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A abertura do seminário contou com a participação do presidente da República em exercício e ministro do MIDIC, Geraldo Alckmin; o vice-presidente da CNI, Leonardo de Castro; do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan; e do diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa.

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