O dólar abriu em forte alta frente ao real nesta segunda-feira (5/8), diante do aumento das preocupações globais com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos. Por volta das 9h15, a moeda norte-americana subia 1,65%, a R$ 5,803 na compra e R$ 5,804 na venda. No pregão anterior, o dólar havia terminado o dia cotado a R$ 5,710, com uma queda de 0,44%.
Os mercados globais amanheceram pressionados pela desaceleração da economia nos EUA, outras moedas de países emergentes também se desvalorizaram, como o peso mexicano.
Na última sexta-feira (02), o relatório sobre criação de empregos (payroll) nos EUA mais fraco do que o esperado fomentou temores de que o ciclo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed) afetou a atividade econômica no país mais do que o previsto, aumentando as apostas de cortes de juros até o fim do ano.
Na Europa, as principais Bolsas iniciaram a semana em queda, afetadas principalmente pelos valores bancários e tecnológicos. Já no Japão, a Bolsa despencou mais de 12%, no pior resultado em um dia em 37 anos, em queda que se estendeu por outros índices asiáticos. Os índices futuros dos Estados Unidos também operam em forte baixa, com o Dow Jones Futuro apresentando queda de 1,51%.
No âmbito doméstico, o Ibovespa Futuro, principal Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), também opera em baixa, acompanhando o mercado internacional. Às 9h15, o índice futuro com vencimento em agosto recuava 2,36%, aos 123.770 pontos.
Saiba Mais
-
Economia Temor de recessão nos Estados Unidos derruba Bolsas na Ásia e Europa
-
Economia Novas projeções do mercado indicam piora do cenário econômico
-
Economia Renda fixa valoriza e é mais rentável que a Bolsa em 2024
-
Economia O que torna alguém bilionário: oportunidade, sorte ou talento?
-
Economia Vício em jogos on-line, como o 'tigrinho', endivida brasileiros
-
Economia 6 cuidados importantes ao demitir um funcionário