Reajuste

Protesto de servidores na Esplanada tem Zé Gotinha 'internado na UTI'

Representantes dos servidores das 11 agências reguladoras federais participaram de reunião no Ministério da Gestão e Inovação em busca de reajuste. Proposta do governo será votada esta semana

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reuniu, nesta segunda-feira (29/7), com representantes dos servidores das 11 agências reguladoras federais para apresentar uma nova proposta de reajuste salarial. A categoria ainda reivindica uma reestruturação das carreiras e equiparação salarial para funcionários de nível superior.

A proposta anterior previa um reajuste de 13,4% para servidores do Plano Especial de Cargos, ou seja, servidores antigos oriundos de órgãos que existiam antes das agências. Já a nova, estabelece um aumento de 14,4%. A nova proposição também eleva de 21,4% para 23% o reajuste para os servidores da carreira, que entraram via concurso público. A nova tentativa de acordo deve ser oficializada nesta terça-feira.

“Agora é o momento de manter firme a nossa mobilização nos dias de paralisação geral. Amanhã receberemos a proposta formalizada por escrito e na quarta temos um compromisso com toda a categoria, com os filiados e não-filiados, numa reunião informativa, de amplo debate, para discutirmos o que foi apresentado no detalhe, e para que a gente também possa avaliar os próximos passos da nossa mobilização”, avalia o presidente do Sinagências, Fabio Rosa.

Uma reunião entre os representantes da categoria está prevista para a próxima quarta-feira (31/7), quando o texto deve ser colocado em votação entre os servidores. Apesar disso, o sentimento entre os funcionários ainda é de insatisfação diante da proposta recebida. A greve marcada para os próximos dias 31 de julho e 1º de agosto segue inalterada.

Durante a reunião da mesa de negociação, funcionários estiveram em frente ao prédio do MGI para protestar pelas pautas da categoria. Com direito a “Zé Gotinha internado na UTI”, a manifestação contou com diversas faixas e buzinaço. Na avaliação dos manifestantes, o ato com o símbolo da vacinação nacional foi uma “forma de ilustrar” a situação crítica das agências reguladoras, que afeta diversos serviços, entre eles a vacinação.

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