TECNOLOGIA

Ferramenta de IA da CGU evitou o gasto de R$ 11 bi em licitações suspeitas

A ferramenta, chamada Alice, economizou R$ 1 bilhão somente em 2023, de acordo com ministro da CGU

A ferramenta Analisador de Licitações, Contratos e Editais, mais conhecido como Alice, desenvolvida pela Controladoria-Geral da União (CGU), é responsável por evitar gastos de R$ 11 bilhões em licitações suspeitas. Os números foram divulgados pelo ministro da CGU, Vinícius Carvalho, em transmissão do Canal Gov.

O mecanismo de inteligência artificial (IA), ativo desde 2015, proporcionou uma economia aos cofres públicos por suspender ou cancelar licitações com suspeita de irregularidades.

O ministro Vinícius Carvalho afirmou que a ferramenta trabalha com a prevenção ao gasto público desnecessário. “Nós temos um programa, a Alice, que mapeia todas as licitações que existem dentro do compras.gov.br, e por meio desse mapeamento ele detecta eventuais desvios nessas licitações e corrige, junto com o gestor, antes desses desvios acontecerem. Eu não estou falando aqui necessariamente de questões de corrupção. Estou falando também de questões às vezes de gestão inadequada daquele processo de licitação. Isso também economiza recursos públicos”, explicou o ministro

De acordo com a CGU, o objetivo é garantir que serviços públicos e políticas cheguem à população de maneira eficiente. A Alice desempenha um papel nesse processo, assegurando transparência e economia de recursos públicos.

A ferramenta utiliza técnicas de mineração de textos e IA para selecionar automaticamente editais, alertando gestores sobre riscos na contratação. O objetivo é evitar o desperdício de recursos públicos por meio do cancelamento ou suspensão de pregões desnecessários ou com indícios de fraudes. Além disso, a Alice está disponível também para estados e municípios desde maio, por meio de parcerias com órgãos de controle estaduais e municipais.

Mais Lidas