TRIBUTAÇÃO

Alckmin defende que reforma aumentará exportação em fórum sobre Coreia

O vice-presidente exaltou os resultados econômicos do governo e defendeu que a reforma tributária beneficia o crescimento e investimentos nos próximos 15 anos

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, discursou nesta quinta-feira (25/7) na abertura do Fórum Coreia-ALC, realizado no Rio de Janeiro. Em breve fala, Alckmin destacou os efeitos da reforma tributária na economia brasileira e os resultados econômicos positivos do governo.

O evento ocorre às margens de encontros do G20, que ocorrem em preparação à Cúpula de Chefes de Estado do Bloco, em novembro. Estão presentes autoridades dos governos brasileiro e da Coreia do Sul, bem como empresários do país asiático e da América Latina e Caribe.

“O Brasil passou neste ano a ser a oitava maior economia do mundo, com bons indicadores. O risco país caiu de 254 (pontos) para 160. A inflação caiu de 4,5% para 3,7%. O desemprego caiu para 7,1%, e aprovamos a reforma tributária”, discursou o vice-presidente.

“Uma reforma que simplifica e estimula investimentos e exportação, porque ela desonera completamente investimento e exportação. Acaba com a cumulatividade. Isso deve dar um impulso à nossa economia”, acrescentou.

Aumento do PIB e dos investimentos

Alckmin citou que estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam aumento de 12% no Produto Interno Bruto (PIB), 14% nos investimentos e 17% nas exportações brasileiras nos próximos 15 anos, por conta da reforma. Ele também celebrou a entrada da Bolívia no Mercosul – o bloco possui negociações com a Coreia para um acordo comercial.

“O Brasil, sozinho, responde por metade do PIB de toda a América do Sul, e temos aí boas oportunidades na área de energia renovável, hidrogênio de baixo carbono, SAF (Sistema Agroflorestal), complexo industrial da saúde, área aeronáutica, especialmente a área da tecnologia”, comentou ainda Alckmin.

O vice-presidente também celebrou a cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com o banco coreano Eximbank.

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