Mantendo a tendência da sessão anterior, o dólar abriu em forte queda nesta quinta-feira (4/7). Às 10h, a moeda norte-americana recuava 1,77%, cotada a R$ 5,47, ficando abaixo do patamar de R$ 5,50. A baixa se deu com a mudança de tom do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reafirmou o compromisso fiscal do governo, trazendo um alívio ao mercado quanto à preocupação com as contas públicas.
Após reunião, ontem (3), no Palácio do Planalto, entre o chefe do Executivo e ministros da ala econômica, o chefe da Fazenda, Fernando Haddad, disse que Lula mandou manter o arcabouço fiscal e anunciou corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais que passarão por pente-fino.
Antes, Lula havia dito ainda que a responsabilidade fiscal é um compromisso de seu governo e que o país “jamais será irresponsável nessa área”. Na quarta-feira, o dólar encerrou cotado a R$ 5,57, em baixa de 1,72%, maior queda percentual em um único dia desde 6 de janeiro de 2023.
Nas últimas sessões, a moeda norte-americana vinha subindo forte ante o real devido à incerteza dos agentes do mercado com a trajetória fiscal do país e declarações públicas do petista criticando a atual gestão do Banco Central (BC), ainda sob o comando de Roberto Campos Neto.
Nesta quinta, a sessão será de liquidez reduzida por conta do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos. Com os mercados americanos fechados haverá um menor volume de negociações, que tende a aumentar a volatilidade do câmbio.
Saiba Mais
-
Concursos Ministério da Gestão divulga o novo cronograma do CNU
-
Economia Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
-
Economia 30 anos do Plano Real: estabilidade trouxe alívio para o cidadão
-
Economia Dólar tem trégua e fecha em R$ 5,56 após reunião de Lula e Haddad
-
Economia Lula defende imposto zero sobre carnes na reforma tributária
-
Economia Língua de Gato: Kopenhagen perde exclusividade da marca em briga com Cacau Show