Dados publicados no Novo Caged pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que o saldo de empregos no Brasil atingiu 201.705 postos de trabalho no último mês de junho. O resultado é decorrente da admissão de cerca de 2,07 milhões de trabalhadores e de 1,86 milhão de desligamentos durante o período.
A pasta também ressaltou que as cinco principais atividades econômicas registraram saldos positivos: serviços (87,7 mil), comércio (33,4 mil), indústria (32,0 mil), agropecuária (27,1 mil) e construção (21,4 mil).
Das 27 unidades da Federação, apenas o Rio Grande do Sul registrou deficit de empregos para o período, com a perda de cerca de 8,5 mil postos de trabalho no estado. As outras 26 UFs tiveram saldos positivos, com destaque para São Paulo, que gerou 47,9 mil empregos, além de Minas Gerais (28,3 mil) e Rio de Janeiro (17,2 mil).
O estoque recuperado do Caged é de 43,8 milhões de postos de trabalho formal, sendo 5,4 milhões considerados atípicos (como intermitente, temporário, aprendizes ou com carga horária de até 30 horas). De todos os empregos gerados em junho, 173,3 milhões são típicos e 28,3 milhões são atípicos.
Acumulado do ano
No primeiro semestre, o Brasil já acumula um saldo positivo de mais de 1,3 milhão de novos empregos, com todos os setores apresentando superavit na conta de novos postos de trabalho. Além disso, todas as unidades federativas apresentaram saldo no azul em junho, com exceção do estado de Alagoas, que, de acordo com a pasta, foi impactado pela desmobilização da cana-de-açúcar no estado.
Já no acumulado dos últimos dois meses, o saldo de postos de trabalho no país atingiu 1,72 milhões em junho, o que corresponde a um aumento de 4,3% em relação ao resultado apresentado no período de junho de 2022 a junho de 2023.
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