O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta sexta-feira (19/7), uma portaria que declara estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. A medida acontece depois da confirmação do diagnóstico de um foco da doença Newcastle em aves comerciais em uma granja do município gaúcho de Anta Gorda.
A doença que acomete aves não é transmitida para as pessoas, mas pode ter impactos fortes no mercado de proteínas de aves do país. O Mapa tem buscado tranquilizar os consumidores de que o consumo de produtos avícolas, como carne de frango e ovos, inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO), são seguros.
O estado de emergência vale pelo prazo de 90 dias, e entre os procedimentos previstos para a erradicação do foco, de acordo com o plano de contingência de Influenza Aviária, está o sacrifício de todas as aves onde o foco foi confirmado, limpeza e desinfecção do local, além da adoção de medidas de biossegurança na zona de proteção e vigilância em um raio de 10km do foco identificado no município gaúcho.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que foi ao Rio Grande do Sul, ontem (18), disse que a confirmação do foco da doença no estabelecimento de Anta Gorda mostra como o sistema de vigilância sanitário é eficiente e descartou uma pandemia.
“Nosso sistema tripartite de defesa sanitária atuou de forma rápida para evitar a dispersão do vírus. Com agilidade e eficiência, nós iremos superar este momento rapidamente e trazer de volta a tranquilidade ao setor. Nós ainda não avaliamos como uma epidemia, porque foi um animal de uma granja com 14 mil aves”, disse o ministro a jornalistas.
Os últimos casos da doença de Newcastle confirmados no Brasil foram em 2006, em aves dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
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