Comércio varejista

Vendas do varejo saltam 1,2% em maio frente abril, aponta IBGE

Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio, a principal influência sobre o resultado geral foi exercido pelo grupo de hiper e supermercados

Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo -  (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo - (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O volume de vendas do varejo cresceu 1,2% em maio, renovando recorde na série histórica. Segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o setor acumula uma alta de 5,6%, ante 1,7% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, a alta é de 3,4%.

Cinco das oito atividades pesquisadas ficaram no campo positivo em maio e, dentre elas, as principais influências sobre o resultado geral foram exercidas pelo grupo de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 0,7%, e outros artigos de uso pessoal e doméstico, de 1,6%.

Foi o segundo mês seguido de alta para hiper e supermercados, que acumula ganho de 2,6% nesse período. O setor responde por 54,7% do volume de vendas no varejo. “Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio”, destaca o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O pesquisador afirma que o resultado positivo no mês foi bem disseminado, com apenas três atividades com queda. Ele também ressalta elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo.

“Em maio, houve, por exemplo, o aumento da concessão de crédito da pessoa física e o crescimento da massa de rendimento e do número de pessoas ocupadas. São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, completa.

Os setores de tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%) também tiveram resultados positivos.

Os demais setores tiveram resultados negativos: móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

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postado em 11/07/2024 11:45
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