O programa Desenrola Pequenos Negócios registrou, até o dia 2 de julho, um volume renegociado de mais de R$ 2,4 bilhões. De acordo com levantamento publicado nesta segunda-feira (8/7) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 69 mil dívidas foram renegociadas, beneficiando 42 mil empreendedores. Em termos de volume financeiro, houve alta de 17% na comparação com a semana anterior, encerrada em 28 de junho.
O programa, lançado em 13 de maio, possibilita a renegociação de dívidas bancárias de Microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de micro e pequeno porte com faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais. São beneficiadas dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024 e não há prazo para adesão.
Dentre as regiões do país, o Sudeste acumula o maior volume negociado: R$ 1.043.097.842. Em seguida estão Nordeste, com R$ 466.222.187; Sul, com R$ 340.383.388; Centro-Oeste, com R$ 237.706.948; e Norte, com R$ 104.611.156. No Distrito Federal foram 1.003 clientes beneficiados pelo programa, com 1.573 contratos. O volume financeiro renegociado foi de R$ 73.922.82.
O Desenrola Pequenos Negócios conta com a participação de sete bancos, que representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil.
Para aderir à renegociação, o microempreendedor ou pequeno empresário deve entrar em contato com a instituição financeira onde tem a dívida. As renegociações podem ser realizadas por intermédio de canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis. Cada banco participante define suas próprias condições e prazos para a renegociação.
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