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TECNOLOGIA

Poluentes emitidos pelo Google aumentam com treinamento de IA

Relatório divulgado pela big tech mostra que poluentes emitidos pela empresa aumentaram 48% com o avanço da Inteligência Artificial

O documento aponta que a nova versão da ferramenta de IA apresentou uma evolução considerável. -  (crédito: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
O documento aponta que a nova versão da ferramenta de IA apresentou uma evolução considerável. - (crédito: JUSTIN SULLIVAN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

Em um relatório divulgado na terça-feira (2/7), o Google mostrou a potencial influência do treinamento de Inteligência Artificial (IA) no aumento dos poluentes. O documento, produzido em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), sugere que a IA tem o potencial de mitigar entre 5-10% das emissões globais de gases de efeito estufa até 2030. Na contramão, o treinamento do Gemini, ferramenta de IA da big tech, fez com que as emissões de gases de efeito estufa aumentassem 13% no último ano e 48% em comparação com o ano de 2019.

Somente em 2023, a produção de CO2 foi de 14,3 milhões de toneladas métricas, o equivalente a 38 usinas de energia durante o mesmo período, de um ano. A empresa argumentou que “à medida que a IA é integrada ainda mais em nossos produtos, reduzir as emissões pode ser desafiador devido ao aumento das demandas de energia”, para realizar uma grande quantidade de cálculos.

O documento aponta ainda que a nova versão da ferramenta de IA apresentou uma evolução considerável. "O Gemini 1.5 Pro do oferece melhorias e atinge uma qualidade comparável ao Gemini 1.0 Ultra, enquanto usa menos recursos computacionais", ou seja, mesmo com a mesma potência, a nova versão exige menos para realizar o mesmo processo.

A empresa, com sede na Califórnia, diz ainda que busca diminuir o tamanho do impacto que consta no relatório, que aponta que apenas 0,1% de toda a energia do mundo está alimentando seus servidores.

Em 2021, o Google traçou a meta de emissões líquidas zero até 2030. Embora a empresa já admitisse “incerteza” em alcançar o objetivo, desde de 2020 as emissões de carbono aumentaram ano por ano, sem exceção.

Em busca de minimizar essa produção de CO2, a bic tech identificou práticas testadas que “podem reduzir a energia necessária para treinar um modelo de IA em até 100 vezes e reduzir as emissões associadas em até 1.000 vezes”, informa o relatório.

*Estagiário sob a supervisão de Andréia Castro 

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postado em 03/07/2024 11:59 / atualizado em 03/07/2024 12:15
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