A economia do Nordeste é um desafio para os gestores que precisam lidar com as particularidades climáticas da região. A secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Adriana Melo, defende modelos personalizados e integrados para atender os estados. Ela participou do CB Debate: A força do Nordeste na transformação social do país na transformação social do país, nesta quarta-feira (19/6).
“Crescimento econômico, desenvolvimento social e sustentabilidade são pilares importantes para enxergar o processo de desenvolvimento dessa região, que tem potenciais incríveis, uma heterogeneidade estrutural e produtiva que requer que tenhamos também estratégias diferenciadas para cada perfil”, disse Adriana.
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A região tem quatro tipos de clima: tropical seco e úmido, equatorial, semiárido e tropical atlântico. A condição impacta diretamente na agricultura — que é um importante vetor econômico.
“O Nordeste possui regiões dinâmicas, de alta renda, estagnadas, de baixa renda. As estratégias não podem ser pasteurizadas, elas precisam ser customizadas para cada perfil dessa heterogeneidade. Essas estratégias precisam estar conectadas. Precisamos olhar o Nordeste para além dos seus focos competitivos”, ressaltou a secretária.
Adriana destacou ainda o potencial do Nordeste como fonte de energias renováveis, mas frisou que outras áreas não podem ser esquecidas. “Precisamos olhar também o interior, a sua condição semiárida e como ela se caracteriza em termos produtivos. É uma região que ainda apresenta um percentual elevado de pobreza e de pobreza rural”, disse.
O debate contou com dois painéis. O primeiro discutiu sobre as políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social. O segundo teve como tema o emprego formal, geração de renda e inclusão social. O evento foi realizado no auditório do Correio Braziliense e transmitido ao vivo no canal do jornal no YouTube e nas redes sociais.