A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central anunciaram, nesta quinta-feira (13/6), que o sistema de reembolso via Pix para vítimas de fraudes deve sofrer alterações. Batizado de MED 2.0, o desenvolvimento de melhorias para o Mecanismo Especial de Devolução (MED) deve ser desenvolvido em 2024 e 2025 e implantado em 2026.
- Banco Central pode virar empresa; veja como isso impacta sua vida
- Selic: o que é e como a taxa básica de juros afeta a sua vida
Lançada em 2021, a ferramenta é uma possibilidade da vítima de estelionato e outros tipos de golpe ter seu dinheiro, que foi enviado por Pix ao fraudador, de volta.
Como funciona
Ao sofrer o golpe, o cliente tem até 80 dias para contatar a instituição financeira utilizada na transação. No entanto, a devolução está sujeita ao saldo da conta do criminoso, que distribui o dinheiro em outros bancos para não ter o valor subtraído.
No MED 2.0, a ferramenta deve ir mais fundo e chegar até outras contas do autor do golpe. “A Febraban acredita que o MED 2.0 será um grande avanço para a prevenção e combate a golpes e fraudes e possibilitará também maior êxito no bloqueio e recuperação de valores”, destaca Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Segundo pesquisa da empresa de tecnologia Silverguard, apenas uma a cada 10 vítimas conseguem receber o valor total ou parcial de volta. Um outro motivo apontado é o desconhecimento da ferramenta, conhecida apenas por 10% da população.
Saiba Mais
-
Economia Banco Mundial estrutura bond de US$ 200 mi para reflorestamento na Amazônia
-
Economia Projeto do governo dará prêmio de até R$ 50 mil para empreendedoras em tecnologia
-
Economia Planos de saúde têm lucro de R$ 3,33 bi no primeiro trimestre de 2024
-
Economia Indústria mantém nível de confiança positivo no primeiro semestre, indica CNI
-
Economia Haddad diz que vai auxiliar Senado em medidas para compensar desoneração
-
Economia Vendas do varejo crescem 0,9% em abril, aponta IBGE