Receita Federal

Arrecadação soma R$ 202,979 bi em maio, maior valor para o mês desde 1995

O resultado mostra uma alta real (descontada a inflação) de 10,46% na comparação com o resultado do mesmo mês em 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 176,812 bilhões, a preços correntes

Segundo o Fisco, houve uma melhora no desempenho da arrecadação devido ao comportamento das variáveis macroeconômicas, como o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis -  (crédito: José Cruz/Agência Brasil)
Segundo o Fisco, houve uma melhora no desempenho da arrecadação devido ao comportamento das variáveis macroeconômicas, como o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis - (crédito: José Cruz/Agência Brasil)

A Receita Federal divulgou nesta terça-feira (25/6) que a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 202,979 bilhões em maio de 2024. O resultado mostra uma alta real (descontada a inflação) de 10,46% na comparação com o resultado do mesmo mês em 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 176,812 bilhões, a preços correntes.

Em relação a abril, quando o montante foi de R$ 228,873 bilhões, a arrecadação caiu 11,72%, em termos reais. De acordo com a Receita, o resultado do mês passado, em termos reais, é o melhor da série histórica, iniciada em 1995.

Segundo o Fisco, houve uma melhora no desempenho da arrecadação devido ao comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior, bem como pela calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul, que puxou para o lado contrário.

Segundo o órgão, a calamidade no estado teve um efeito negativo de R$ 4,4 bilhões na arrecadação. Nos cinco primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 1,090 trilhão. Segundo a Receita, esse também é o melhor resultado para o período na série histórica iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 8,72% na comparação com os cinco primeiros meses de 2023.

Outro destaque positivo foram os recolhimentos, em maio, de aproximadamente R$ 7,2 bilhões a título de atualização de bens e direitos no exterior, resultado da aprovação da lei que introduziu novas regras para a tributação de fundos fechados e offshore.

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postado em 25/06/2024 12:30 / atualizado em 25/06/2024 12:32
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