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Ações do Magalu sobem mais de 12% após anúncio de parceria com Aliexpress

Papeis da varejista tiveram maior valorização diária desde novembro de 2023, com notícia positiva para os acionistas

Magalu poderá vender itens de seu estoque no site da Aliexpress -  (crédito: Divulgação/Magazine Luiza)
Magalu poderá vender itens de seu estoque no site da Aliexpress - (crédito: Divulgação/Magazine Luiza)

Com a confirmação de um acordo com a gigante chinesa do varejo, Aliexpress, o Magazine Luiza registrou um dos melhores dias para as ações da empresa (MGLU3) listada na B3. O valor dos papeis da varejista subiu 12,28% após o fechamento. É a maior alta diária das ações da Magalu desde o dia 16 de novembro do ano passado, quando tiveram valorização de mais de 24%.

Os papeis da empresa lideraram as altas do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) nesta segunda-feira (24/6). Na sequência, as ações da Hapvida (HAPV3) e da MRV Engenharia (MRVE3) também tiveram boa performance no primeiro dia da semana e impulsionam os ganhos da bolsa, com avanços de 5,99% e 5,43%, respectivamente. Ao final do pregão, o Ibovespa subiu 1,07% e atingiu 122.637 pontos.

O acordo firmado entre Magalu e Aliexpress – para cada empresa poder comercializar produtos no site da outra – pretende alavancar ainda mais a parcela das empresas no mercado de e-commerce brasileiro. Somadas, as duas varejistas possuem um alcance de mais de 700 milhões de visitas nas plataformas online.

Nova oportunidade

Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima, o acordo entre as duas varejistas possibilita um aumento da capilaridade de vendas em uma plataforma ainda não explorada por nenhum concorrente local. “O investidor vê isso como uma possibilidade de alimentar o caixa da empresa em um momento em que a alta taxa de juros tende a seguir impactando as vendas em todo o setor de varejo”, avalia Lima.

O especialista ainda acredita que o Magalu pode ser mais beneficiado do que a própria empresa chinesa com o acordo. Apesar disso, o investidor deve ficar atento com a sinergia que as duas empresas deverão ter para dar sucesso ao negócio. “No geral, vejo o movimento como uma grande sacada, em um momento que o mercado chinês vem ‘engolindo’ boa parte das empresas no Brasil. Esse caso me lembra o famoso ditado: ‘Se não pode vencê-los, junte-se a eles’”, complementa o analista.

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postado em 24/06/2024 19:29
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