O deputado federal Júlio César (PSD-PI), coordenador da bancada do Nordeste, afirmou que o Amazonas, além da zona franca, tem áreas de livre comércio que têm contribuído para aumentar a qualidade de vida e da renda per capita da região Norte, e criticou que o mesmo não acontece nos estados nordestinos. Mas destacou, durante o CB Debate: A força do Nordeste na transformação social do país na transformação social do país, evento do Correio realizado nesta quarta-feira (19/6), que o Banco do Nordeste é o maior financiador das atividades produtivas na área social da região.
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Na ocasião, o parlamentar analisou a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil desde 1968 até 2013. A maioria dos anos apresentou crescimento positivo, observou, com apenas nove ocasiões em que o resultado foi negativo e uma em que o indicador cresceu.
Júlio César apontou que o Nordeste representava há pouco tempo 13,79% do PIB brasileiro, mas, depois de projetos do Banco do Nordeste, estima-se que o número atual seja maior do que 14%, o que corresponde a aproximadamente metade da representação populacional da região, que é de 27%.
E comparou os incentivos do Nordeste aos da Zona Franca de Manaus, que “teve, no ano de 2023, R$ 55 bilhões de renúncia de impostos, enquanto o Norte e Nordeste totalizaram apenas R$ 11 milhões”.
O deputado também falou sobre o fato de o Nordeste receber cerca de 50% dos projetos sociais do país, enquanto representa 27% da população. "Mas o número mais expressivo é de pobreza do Brasil, que está em maioria no Nordeste. Essa diferença entre ricos e pobres em nosso país tem sido a bandeira de luta do governo", ressaltou Júlio, ao comentar a necessidade de mais projetos para diminuir a desigualdade social.
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