CB DEBATE

Hidrogênio verde é "oportunidade de ouro" para o Nordeste, afirma secretário

Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, acredita que mais políticas públicas podem contribuir para o avanço da industrialização na região

Guilherme Mello acredita que a região não pode ficar para trás enquanto o mundo inteiro caminha para a diversificação das fontes de energia -  (crédito: Ed Alves/C.B/D.A.Press)
Guilherme Mello acredita que a região não pode ficar para trás enquanto o mundo inteiro caminha para a diversificação das fontes de energia - (crédito: Ed Alves/C.B/D.A.Press)

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, reconhece que há uma oportunidade para o desenvolvimento industrial da região Nordeste por meio dos investimentos em hidrogênio verde. Ele acredita que a região não pode ficar para trás enquanto o mundo inteiro caminha para a diversificação das fontes de energia.

“É uma oportunidade de outro para o Brasil e o Nordeste para a construção de uma região desenvolvida industrialmente e que vai se abastecer dessa energia limpa”, afirmou o secretário, nesta quarta-feira (19/6), durante o CB Debate, com o tema A força do Nordeste na transformação social do país. O evento é organizado pelo Correio, em parceria com o Banco do Nordeste (BNB).

Assista ao vídeo:

 

O BNB é um dos responsáveis pelo financiamento para a instalação de uma nova fábrica para a produção do hidrogênio verde, no Ceará. Além do novo polo, novos investimentos para a atração de matrizes renováveis de energia já são discutidos pelo banco e por governadores da região para a expansão do combustível nos estados do Nordeste.

Para o secretário da Fazenda, o Nordeste possui um enorme potencial para investimentos em energia limpa, devido às condições climáticas e geográficas favoráveis. “Todos sabemos que os melhores ventos e os maiores níveis de incidência solar estão na região nordeste”, considerou Mello.

O secretário ainda reiterou a importância de levar à frente políticas públicas, por meio do próprio governo federal, para tirar do papel a capacidade já conhecida que a região possui para se desenvolver. “É muito fácil perceber que, historicamente, o nordeste apresenta um desenvolvimento defasado. É uma região com enorme potencial produtivo subutilizado”, acrescentou.

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postado em 19/06/2024 13:43 / atualizado em 19/06/2024 14:03
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