Agricultura

Ministro Fávaro: Brasil livre da febre aftosa

Governo federal apresenta resultados no setor agropecuário destacando que presidente Lula ampliou mercado internacional para a produção brasileira

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fez ontem um balanço dois 500 dias de gestão na pasta, durante o almoço-debate do Grupo de Lideranças Empresariais de Brasília (Lide/DF). Elencou uma série de resultados para respaldar o apoio do governo Lula (PT) ao setor, já que é um segmento produtivo mais próximo politicamente da direita e ao bolsonarismo.

“Ampliar os mercados foi a principal ação. São 51 países que não tínhamos relações agropecuárias que agora estão entre nossos importadores. Isso fez com que, apesar dos preços achatados, o resultado da balança comercial brasileira fosse recorde absoluto. O agro foi o que mais puxou esse resultado em 2023. E neste primeiro quadrimestre continua crescendo”, afirmou. O ministro informou que, a partir deste mês de maio, o Brasil está oficialmente livre da febre aftosa. "Os pecuaristas não precisam mais vacinar seus animais. Isso vai permitir acesso a mercados como, por exemplo do Japão e Coreia do Sul".

Favaro também citou a criação de linhas de crédito "inovadoras", a linha dolarizada. " Os juros são diferenciados, cerca de 8% ano, bem abaixo dos juros proibitivos de mercado. Já são R$ 8 bilhões emprestados aos produtores", destacou. O anfitrião do evento foi o empresário e ex-governador do DF Paulo Octávio que é presidente regional do PSD mesmo partido do ministro. "O Brasil, e isso incluiu o Distrito Federal, tem um potencial enorme ainda no Agro. E o que não podemos permitir é que um país como o nosso alguém passa fome, com a produção de alimentos que temos."

O novo Plano Safra está na iminência de ser lançado. O de 2023, segundo o ministro, foi o maior da história totalizando R$ 440 bilhões. "Estamos preparando um novo plano com mais recursos ainda, bater o nosso próprio recorde", adiantou Fávaro.

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