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10 dicas para as empresas se prepararem para a Reforma Tributária

Veja como se adaptar com sucesso às novas mudanças no sistema fiscal do país

A Reforma Tributária, aprovada no Brasil em 2023, marca uma mudança significativa no sistema fiscal do país. Para simplificar e modernizar a estrutura tributária, busca promover justiça fiscal, incentivar o crescimento econômico e aumentar a competitividade das empresas brasileiras.

As mudanças abrangem uma ampla gama de impostos e procedimentos, como a simplificação do sistema tributário e a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), exigindo que as empresas se adaptem rapidamente visando cumprir as novas regras e aproveitar as oportunidades.

Pensando nisso, Mariane Ribeiro, diretora operacional fiscal da Boss Simple, da SM Holding, holding de empresas especializadas em contabilidade para pessoa jurídica, lista 10 dicas essenciais para que os empresários possam se preparar. Confira!

1. Mantenha-se atualizado e busque conhecimento especializado

Acompanhe o andamento da Reforma Tributária e as discussões em torno de sua implementação. Esse processo é crucial para tomar decisões estratégicas e embasar o planejamento fiscal da sua empresa.

2. Avalie os impactos

As empresas devem realizar um estudo detalhado para avaliar os impactos da reforma em seus negócios.

3. Busque orientação profissional

É recomendável buscar orientação de profissionais especializados em direito tributário e contabilidade para auxiliar na adaptação à reforma. 

4. Implemente mudanças

As empresas devem implementar as mudanças necessárias em seus processos, sistemas e controles internos para se alinharem às novas regras o mais rápido possível. A ideia é ter mais tempo para se adaptar ao novo cenário.

5. Analise os dados fiscais da empresa

Deve ser feito um estudo aprofundado dos seus dados fiscais para entender como a empresa será afetada pelas mudanças na tributação. Vale utilizar ferramentas de análise e softwares de contabilidade para mapear os impostos pagos atualmente e identificar quais serão impactados pela reforma.

6. Simule diferentes cenários

Com base na análise dos dados fiscais, também vale utilizar ferramentas de simulação para projetar o impacto da reforma no fluxo de caixa, lucratividade e competitividade. É importante avaliar diferentes cenários e considerar hipóteses distintas visando se preparar para os diversos desdobramentos da reforma.

7. Atualize o sistema de contabilidade

Certificar-se de que o sistema de contabilidade esteja atualizado e compatível com as novas regras da Reforma Tributária vai fazer a diferença, assim como investir na adequação do software e na capacitação da equipe para utilizar as novas funcionalidades.

8. Revise os processos fiscais

A adaptação dos processos internos será útil para atender às exigências da nova legislação. Isso inclui a revisão de procedimentos de cálculo de impostos, a emissão de notas fiscais, a escrituração contábil e a geração de relatórios fiscais. 

9. Treine a equipe

É imprescindível capacitar os colaboradores para lidar com as mudanças na legislação tributária e oferecer treinamentos específicos sobre aspectos como cálculo do IBS, obrigações fiscais e impactos nos resultados da empresa.

10. Cumpra prazos e obrigações fiscais

Mantenha-se atualizado sobre prazos e obrigações fiscais previstos na nova legislação. Além disso, utilize ferramentas de calendário e lembrete para garantir o cumprimento das suas responsabilidades fiscais em dia.

"É fundamental que as empresas se preparem para essa nova realidade. Assim, elas podem transformar os desafios da reforma em oportunidades para otimizar seus negócios, além de aumentar sua competitividade e alcançar o sucesso a longo prazo", alerta Mariane Ribeiro.

Vale lembrar que a Reforma Tributária é uma oportunidade para as empresas se tornarem mais eficientes, competitivas e transparentes. Ao se preparar de forma adequada e com o apoio de profissionais especializados, você estará apto a navegar pelas mudanças com sucesso e garantir o crescimento sustentável do seu negócio no novo cenário fiscal brasileiro.

Por Fernanda Guimarães

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