GREVE

Em greve, servidores de universidades federais se reúnem com governo

Servidores fazem manifestação enquanto representantes da categoria negociam com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. A área técnica, que está em greve desde março, pede aumento salarial neste ano e reestruturação de carreira

Sindicatos que representam servidores técnicos-administrativos de universidades e de institutos federais realizam uma reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) na tarde desta terça-feira (21/5) para discutir reajustes salariais e reformulação de carreira. Enquanto ocorre a negociação, servidores fazem manifestação em frente ao MGI, em Brasília.

Em greve desde março, a categoria pede reajuste salarial de três parcelas de 10,34%, divididos em três anos, a começar por 2024 (+ 2025 e 2026). Já o governo federal apresentou, na última negociação — realizada em abril — aumentos salariais de 9% a partir de janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026.

O que a reunião vai decidir?

O encontro teve início às 13h desta terça. Segundo apurou o Correio, representantes do MGI mantiveram a proposta de início de reajuste apenas a partir do próximo ano. Em 2026, segundo informações de bastidores, o governo cogitou um aumento de 1,5% em cima dos 3,5% em 2026.

Essa ideia, porém, não foi bem aceita por representantes de técnicos-administrativos que participam da reunião. O encontro ainda continua e não há um horário previsto para término. Quanto à adesão da greve, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) contabiliza 66 universidades, dois institutos federais e um Centros Federais de Educação Tecnológica.

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