A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,99% em abril, em um valor de R$ 65,58 bilhões, e atingiu R$ 6,7 trilhões. Os dados divulgados nesta quarta-feira (29/5), pelo Tesouro Nacional, mostram ainda que, ao considerar os números do Plano Anual de Financiamento (PAF), a DPF encerrou o mês passado fora dos limites (entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões), e a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi), por sua vez, avançou 0,97%, e atingiu R$ 6,361 trilhões.
Neste mês, as emissões da DPF chegaram a R$ 133,8 bilhões, enquanto os resgates somaram R$ 130,3 bilhões. Com isso, a emissão líquida da dívida foi de R$ 3,47 bilhões, que é o resultado da subtração entre a emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) — que ficou em R$ 10,18 bilhões — e o resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa, que somou R$ 6,7 bilhões.
Já a Dívida Federal Externa registrou uma alta de 1,37%, e somou R$ 280,5 bilhões no período. Também subiu o prazo médio da DPF, de 4,11 anos, no mês anterior, para 4,13 anos, em abril. Ao considerar a metodologia "Average Term to Maturity", que é utilizada para uma melhor comparação do Brasil com outros países, esse tempo médio passou de 5,44 anos para 5,47 anos.
Em nota, o Tesouro Nacional explicou que a percepção de resistência inflacionária, em abril deste ano, foi reforçada pela expectativa de juros mais altos nos EUA por mais tempo, o que provocou uma forte correção dos ativos, elevando ainda mais o risco de investimento.
“Em abril, a curva de juros ganhou nível e inclinação com a revisão das expectativas quanto à trajetória da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos”, considera.
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