Conjuntura

Reforma tributária deve ter impacto maior que 10% no PIB, diz Appy

Segundo o secretário da Fazenda, um dos efeitos da reforma tributária é o crescimento da economia, mas isso não deve ocorrer em curto prazo. "Vai acontecer ao longo dos próximos 10, 12, 13 anos", disse

Appy participa da discussão no âmbito do grupo de trabalhos formado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para analisar o primeiro projeto da reforma tributária -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Appy participa da discussão no âmbito do grupo de trabalhos formado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para analisar o primeiro projeto da reforma tributária - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Durante audiência pública sobre a reforma tributária na Câmara dos Deputados, o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou que a reforma tributária deve provocar um aumento de 10% no Produto Interno Bruto (PIB) em até 13 anos. A declaração ocorreu nesta terça-feira (28/5). 

Segundo Appy, um dos efeitos da reforma tributária é o crescimento da economia, mas isso não deve ocorrer em curto prazo. "A reforma tributária tem um impacto muito positivo sobre o crescimento da economia. Mantendo a carga tributária com a proporção do PIB, se a economia cresce mais, eu aumento minha arrecadação. Todo mundo ganha", declarou durante audiência pública sobre a reforma tributária na Câmara dos Deputados.

O secretário explicou ainda que esses efeitos devem reduzir a pressão pelo aumento da carga tributária, em até 13 anos. "O crescimento gerado pela reforma tributária, que não acontece no curto prazo, vai acontecer ao longo dos próximos 10, 12, 13 anos, é um impacto muito grande", afirmou. "Nós estamos falando aqui de um aumento, nesse período, maior que 10% no PIB potencial do Brasil por conta da reforma tributária."

Appy participa da discussão no âmbito do grupo de trabalhos formado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para analisar o primeiro projeto da reforma tributária. Já encaminhado à Câmara, o primeiro texto trata sobre a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). O Congresso aguarda a Fazenda apresentar o segundo projeto, sobre a gestão e a fiscalização do IBS. O tema também deve ganhar um GT.

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postado em 28/05/2024 15:47
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