Conforme antecipado pelo Correio, sindicatos que representam funcionários de hospitais universitários negaram a proposta de reajuste salarial feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em greve dura desde segunda-feira (6/5). A categoria reuniu-se com representantes do tribunal e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) nesta terça-feira (7/5). A EBSERH é responsável por gerir as unidades universitária de saúde.
A proposta negada por entidades que representam os trabalhadores de hospitais universitários previa um reajuste de 3,09% nos salários e aumento de 20,52% no auxílio-alimentação, passando para o valor de R$ 796 por mês. Como resposta, os sindicatos aceitaram o aumento de 3,09% nos salários, mas propuseram um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.
Quanto ao auxílio, a proposta colocada à mesa pelo TST, na reunião desta terça, foi de R$ 796. Essa proposta, de acordo com a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Públic Federal (Condsef), já foi enviada ao Tribunal Superior do Trabalho. Uma nova reunião entre as partes deve ser marcada para discutir a proposição. O Correio contatou o TST para questionar se já há data para o novo encontro, mas não houve resposta até o momento.
A paralisação abrange unidades hospitalares de universidades federais de federações como DF, Bahia, Santa Catarina, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, em razão da situação de emergência climática e sanitária, o início da greve foi suspenso.
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