Em greve desde segunda-feira (6/5), funcionários de hospitais universitários de 16 estados mais o Distrito Federal devem negar uma proposta oferecida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para finalizar a paralisação. A negativa foi apurada pelo Correio com fontes nas entidades sindicais que representam os funcionários. O encontro, que ocorre nesta terça (7/5), conta com sindicatos, TST e representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Propostas
O TST, na negociação entre sindicatos e EBSERH, propôs pagamento imediato de reajuste de 3,09% nos salários e aumento de 20,52% no auxílio-alimentação, passando para o valor de R$ 796 por mês. Os sindicatos, porém, querem 14,07% de reajuste nos salários, auxílio-alimentação de R$ 1.465 e auxílio-creche de R$ 730, entre outras demandas.
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Com a provável recusa da proposta, a greve nos hospitais universitários do país deve continuar, avaliaram pessoas envolvidas na negociação. A paralisação abrange unidades hospitalares de universidades federais de federações como DF, Bahia, Santa Catarina, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
No Rio Grande do Sul, em razão da situação de emergência climática e sanitária, o início da greve foi suspenso.
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