O câmbio do dólar comercial teve um dia de queda forte após ter atingido R$ 5,19 há apenas dois dias. Nesta quinta-feira (2/5), o valor da moeda norte-americana ante o real apresentou desvalorização de 1,53% e encerrou o pregão aos R$ 5,11. O Índice DXY, que compara a performance do dólar em relação a outras moedas, teve uma queda menos acentuada, acima dos 0,3%.
Com a queda, o mercado reagiu às falas do presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA, Jerome Powell, que sinalizou que, mesmo com um tempo maior de juros altos no país, não deve haver um novo aumento da taxa nos próximos meses. Na quarta-feira (1º), o Fed manteve os juros em uma taxa que varia entre 5,25% e 5,50%.
“O dólar e a bolsa reagiram bem por conta do Fed, que sinalizou que não deve aumentar os juros. A inflação (dos EUA) tem se mostrado resistente, mas que, com o tempo, devemos ter um arrefecimento da economia, o que deve permitir começar o ciclo de cortes”, avalia o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura.
O especialista também citou a revisão da perspectiva para a nota de crédito do Brasil para positiva, na avaliação da agência Moody’s, como um sinal benéfico para o mercado no país, hoje.
Ibovespa e ações
Enquanto isso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa - B3) fechou o pregão desta quinta em alta de 0,95%, aos 127.122 pontos, e recuperou as perdas da semana, que foram impactadas pela performance negativa da última terça, quando teve queda superior a 1%.
Entre as ações listadas na B3, as maiores altas ficaram por conta de empresas do ramo do varejo, como o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que subiu 8,53%, e o Magazine Luiza (MGLU3), que subiu 7,35%. As varejistas só ficaram atrás dos papeis da CVC (CVCB3), que apresentaram uma expressiva valorização de 12,44%, sendo vendidas a R$ 2,26.
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