TECNOLOGIA

Gilberto Lima diz que os próximos 800 dias serão marcados por revolução de IA

Especialista destacou que não se trata apenas de uma ferramenta, mas sim de uma tecnologia que vai mudar a civilização humana

O avanço da inteligência artificial surpreende a cada dia, com o desenvolvimento de complexas redes neurais que podem ser adotadas em diversos campos, como a saúde, no comércio, transportes, astronomia, e na informática. No entanto, para Gilberto Lima, presidente do Instituto Illuminante de Inovação Tecnológica e Impacto, ainda estamos apenas no começo das transformações previstas para este tipo de tecnologia. As declarações dele sobre o tema ocorreram no CB.Debate: Inteligência Artificial e as Novas Tecnologias, promovido pelo Correio Braziliense, nesta terça-feira (30).

De acordo com Gilberto, os próximos 800 dias, ou seja, pouco mais de dois anos, serão marcados por uma revolução no setor. “Nós estamos nos primeiros 400 dias das disrupção humana. Nos próximos 800 dias, será uma grande revolução humana que nós vamos viver. A IA está sendo testada como ferramenta, mas estamos falando em uma nova forma de pensar. Não podemos ficar presos a uma ideia de ferramenta”, destacou ele.

Gilberto citou o fato do bilionário Bill Gates, da Microsoft, investir US$ 10 bilhões na Open AI, viabilizando a solução chamada Bing. De acordo com o especialista, não se trata apenas de uma nova ferramenta para ser adotada na sociedade, mas sim de uma mudança completa na civilização humana.

O presidente do Instituto Illuminante destacou, por exemplo, o uso da tecnologia na área de pesquisa e saúde, como o sistema crispr, que consiste na edição genética e está sendo adotado na busca pela cura de doenças. “No maior evento de disrupção do mundo, realizado na MWeb, no Texas, o debate trouxe que estamos entrando no super ciclo tecnológico. Esse ciclo é formado pela convergência de grandes tecnologias exponenciais. É o caso da própria biotecnologia, como as redes neurais, a tecnologia crispr de edição de DNA”, disse ele.

“O desafio é muito mais do que IA. É o fato de que a humanidade está saindo do homo sapiens para o homo digitalis”, completou Gilberto.

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