As contas do governo central, que reúnem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registraram um deficit primário de R$ 1,5 bilhão em março. Segundo o balanço, divulgado nesta segunda-feira (29/4), o resultado foi melhor do que a mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que indicava um deficit primário de R$ 5,1 bilhões.
Apesar de negativo, o resultado é o melhor para o mês desde março de 2021, quando houve superavit de R$ 2,468 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. No mês passado, o Tesouro e o Banco Central apresentaram superavit de R$ 20 bilhões, enquanto a Previdência Social registrou deficit de R$ 21,5 bilhões.
Em termos reais, a receita líquida apresentou um acréscimo equivalente a R$ 12,6 bilhões (+8,3%) ante o mesmo mês do ano passado, enquanto a despesa total registrou um aumento de R$ 6,8 bilhões (+4,3%), quando comparada a março de 2023.
Com o dado mensal, o resultado acumulado do primeiro trimestre de 2024 ficou positivo em R$ 19,431 bilhões, abaixo do saldo positivo de R$ 31,209 bilhões observados no mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, o governo central acumula superavit primário de R$ 19,4 bilhões, ante superavit de R$ 31,2 bilhões no mesmo período de 2023 (em termos nominais). Em 12 meses, o saldo das contas apresenta um deficit de R$ 247,4 bilhões, em valor corrigido, equivalente a 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
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