BANCO CENTRAL

Mais de 3 mil chaves PIX de clientes do Banpará foram vazadas, diz BC

Segundo o BC, as informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras

O Banco Central (BC) comunicou, nesta quinta-feira (18/4), que um total de 3.020 chaves PIX de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados. Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos (PIX), em novembro de 2020.

O Banco Central explicou que o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

“Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, explicou o Banco

A autarquia afirmou ainda que as pessoas que tiveram seus dados cadastrais obtidos a partir do incidente serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking de sua instituição de relacionamento. “Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”, afirmou o BC.

Segundo o Banco Central, o vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. “A exposição ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos”, disse a autarquia em nota.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”. “Mesmo não sendo exigido pela legislação vigente, por conta do baixo impacto potencial para os usuários, o BC decidiu comunicar o evento à sociedade, à vista do compromisso com a transparência que rege sua atuação”, ressaltou.

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