Servidores técnicos-administrativos de universidades federais realizam, na manhã desta sexta-feira (19/4), uma manifestação em frente ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O protesto tem o objetivo de cobrar reestruturação da carreira da categoria.
Enquanto há a manifestação na Esplanada, entidades que representam a categoria realizam uma reunião com o MGI para negociar a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), uma das demandas pontuadas pelos sindicatos. Em greve desde março, a categoria parou as atividades em mais de 60 universidades e institutos federais no país.
Outra bandeira levantada na greve dos técnicos-administrativos de universidades e institutos federais foi o reajuste salarial de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Nesse caso, o governo colocou à mesa uma proposta de aumento de 19%, divididos entre os 9% — concedido em 2023 — mais dois reajustes de 4,5% no ano que vem e 4,5% em 2026. Logo, neste ano, o governo descartou um reajuste salarial.
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Reajustar benefícios
Embora tenha negado o aumento salarial, a área técnica de instituições federais e governo chegaram a um acordo no quesito de reajuste de auxílios. Esses benefícios se referem aos de apoio financeiro à alimentação e à creche, por exemplo. Nesta semana, servidores técnicos da Universidade de Brasília (UnB) aprovaram essa proposta, em assembleia.
A assembleia foi organizada pelo Sindicato dos servidores técnicos-administrativos da Universidade de Brasília (Sintfub). Mesmo com a aprovação da proposta oferecida pelo governo de reajustar apenas os auxílio dos servidores públicos, a greve foi mantida por tempo indeterminado.
Confira a manifestação:
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