Mercado de trabalho

Emprego formal cresce 81,7% em fevereiro com criação de 306,1 mil vagas

Saldo de novas posições com carteira assinada soma 306,1 mil, em fevereiro, e estoque atinge maior patamar desde novembro de 2023, de 45,9 milhões

O mercado de trabalho segue aquecido em 2024. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou a criação de 306,1 mil vagas com carteira assinada no mês de fevereiro — aumento de 81,7% em relação aos 168,5 mil novos cargos gerados em janeiro.

Esse resultado é decorrente da diferença entre as admissões no mês passado, de 2.249.070, e os desligamentos que somaram 1.942.959. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Desempregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27/3).

Com isso, o saldo total do estoque de emprego formal ficou em 45,9 milhões — dado 0,65% acima do registrado em janeiro e o maior patamar desde novembro de 2023, de 45,9 milhões, e 1,04% acima do montante contabilizado em fevereiro de 2023. Desse total, conforme dados do Caged, 5,2 milhões podem ser considerados não típicos, como temporários e estágios.

O número de requerimentos de seguro-desemprego encolheram 6,8% no mês de fevereiro em comparação a janeiro, para 611,1 mil.

No acumulado do ano, o saldo de empregos formais criados foi de 474,6 mil, com destaque para o setor de serviços, que respondeu por 56,7% desde saldo, somando 268,9 mil cargos gerados.

A unidade da Federação com maior saldo foi São Paulo, que foi responsável pela criação de 137,5 mil postos de trabalho, seguido por Santa Catarina e Paraná com 52,1 mil e 52 mil, respectivamente.
O salário médio de admissão em fevereiro foi de R$ 2.082,79 — queda de 2,4% em comparação a janeiro (R$ 2.133,21).

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