Transição Ecológica

Alemanha doa R$ 136 milhões para descarbonizar indústria brasileira

Iniciativa faz parte de acordo verde entre os dois países e os finalistas serão revelados no fim do ano

O presidente Lula e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, assinaram um acordo de cooperação ecológica em 4 de dezembro do ano passado.  -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
O presidente Lula e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, assinaram um acordo de cooperação ecológica em 4 de dezembro do ano passado. - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

A principal economia da União Europeia continua estreitando as relações com o Brasil na pauta ambiental. Nesta segunda-feira (11/3), a Alemanha anunciou que vai doar R$ 136 milhões (€ 25 milhões) para projeto de descarbonização no país. A iniciativa visa principalmente os segmentos siderúrgico e cimenteiro, e intensifica a agenda verde entre as duas nações.

A doação é mais um desdobramento de um acordo firmado entre Brasil e Alemanha, para a transformação ecológica, e assinado no último dia 4 de dezembro pelos dois líderes de governo envolvidos. A cooperação também faz parte da Iniciativa Internacional do Clima (IKI, na sigla em alemão) que deverá apoiar as prioridades do Brasil sobre o Acordo de Paris.

Segundo o governo alemão, empresas do mundo inteiro podem apresentar projetos. Os finalistas serão selecionados pelos dois países e anunciados no final deste ano. Os candidatos devem apresentar as propostas por meio do site da IKI, que pode ser acessado por este link.

Os projetos devem apoiar a transformação sistêmica dos setores industriais selecionados para a descarbonização. Além disso, devem estar em linha com as prioridades e metas climáticas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, no Plano Setorial de Mudanças Climáticas para a Indústria e na Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas, que está em fase de elaboração.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), os termos de uso dos recursos foram propostos em conjunto pela pasta, por meio da Secretaria de Economia Verde (SEV), e o Ministério Federal para Assuntos Econômicos e Proteção Climática.

* Estagiário sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 11/03/2024 16:25 / atualizado em 11/03/2024 16:26
x