O governo federal ainda espera uma confirmação sobre a arrecadação extra de 2024 para definir o reajuste salarial dos servidores públicos federais. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (27/2) pelo secretário do Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), José Lopez Feijóo, em encontro com os líderes sindicais que representam a categoria na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes.
A proposta defendida pelos servidores é de reajuste de 7,06% a 10,34% a depender da natureza do acordo firmado com as categorias. Porém, o MGI promete apenas mais 9% de correção nos próximos dois anos, que deve ser pago em duas parcelas de 4,5%, a primeira em maio do ano que vem e a segunda em maio de 2026.
O governo também propôs aumento nos valores de auxílios, que seriam pagos a partir de maio. O auxílio-alimentação passaria de R$658 para R$1000; o auxílio-saúde per capita passaria R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
Sobre o plano de saúde, o secretário Feijóo se mostrou aberto a discutir a ampliação da modalidade per capta, que se refere ao ressarcimento de parte do valor do plano de saúde. "O próximo encontro vai acontecer daqui a três meses", anunciou a representante do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Laura Gusmão.
Até a próxima reunião, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado vai organizar uma assembleia para definir quais serão os próximos passos adotados pelas categorias, que será realizada no dia 17 de março.
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