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Segunda safra de milho pode ser maior do que o esperado

A consultoria AgRural revisou a projeção para a segunda colheita do grão no país, que deve atingir 91,2 milhões de toneladas neste ano

As estimativas para a segunda safra do milho no Brasil estão mais otimistas. De acordo com análise feita pela consultoria AgRural, a projeção mais recente para a ‘safrinha’ - como é chamada a segunda fase do plantio do cereal no país - indica que devem ser colhidas 91,2 milhões de toneladas neste período. Na última avaliação, a consultoria projetava uma safra de 86,3 milhões de toneladas.

Segundo a AgRural, a estimativa foi alterada devido a uma revisão positiva na previsão de área plantada. Embora, na comparação com o mesmo período do ano passado, a consultoria espera que a área de cultivo seja menor, a queda deve ser menos intensa do que o projetado em dezembro. Enquanto que, no último mês de 2023, a expectativa era de redução de 9,4% da região de plantio. Nesta última previsão, a queda deve ser de, apenas, 4,7%.

Um dos fatores que podem impactar negativamente a safra do milho seria o prazo mais curto para o plantio do cereal que, normalmente, é realizado após a colheita da soja. O receio era de que problemas climáticos atrasassem a safra da oleaginosa, o que, consequentemente, afetaria o calendário da ‘safrinha’ no país.

No entanto, a nova projeção da AgRural revela que a área colhida de soja durante esta safra até a última quinta-feira (8/2) é maior (23%) do que a observada no mesmo período do ano passado (17%). A explicação para a mudança de comportamento da oleaginosa é o encurtamento do ciclo de lavouras, devido ao tempo mais seco e quente do que o projetado, na maior parte do país.

 

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