A greve dos trabalhadores dos transportes públicos da maioria das cidades alemãs paralisou ônibus, metrôs e trens no país nesta sexta-feira (2/2), em uma nova interrupção que abala a maior economia da Europa.
"Em todas as grandes cidades alemãs, exceto na Baviera, 100% dos transportes públicos estão paralisados", declarou à AFP um dirigente do sindicato Verdi, Andreas Schackert, sem informar o número de participantes da greve.
O sindicato fez um apelo a "90.000 assalariados" de mais de 130 empresas locais a paralisarem suas atividades nesta sexta-feira. Em Berlim, o serviço foi retomado ainda nesta manhã.
A categoria exige "condições de trabalho mais atrativas", uma vez que o setor registra falta de funcionários, disse a vice-presidente adjunta do Verdi, Christine Behle.
Além disso, reivindica "uma redução da jornada de trabalho semanal, com uma compensação salarial integral" e "uma jornada de 35 horas" para todos os trabalhadores do setor.
Até o momento, as empresas rejeitam estas demandas.
Várias manifestações trabalhistas foram registradas na Alemanha nos últimos dias, sobretudo em um contexto de deterioração do poder de compra devido à inflação.
Na quinta-feira, vários aeroportos do país ficaram paralisados devido a uma greve de trabalhadores da segurança. A próxima greve poderá afetar a companhia aérea Lufthansa.
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