Rodrigo Rollemberg (PSB), ex-governador do Distrito Federal e atual secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), afirmou que o Brasil pode ser uma liderança mundial na economia verde. Rollemberg participou, nesta terça-feira (6/2), do CB.Poder, programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília, com as jornalistas Denise Rothenburg e Ana Maria Campos, e reafirmou a importância do país ter uma economia verde e de baixo carbono.
“O mundo precisa descarbonizar os seus processos produtivos e o Brasil é o país que tem a maior biodiversidade do planeta, uma grande disponibilidade de biomassa, uma matriz energética limpa e uma grande disponibilidade de água. O Brasil pode ser a grande liderança mundial de uma economia verde, de uma economia de baixo carbono”.
Rollemberg citou importantes projetos de lei que estão em tramitação na Câmara e no Senado. Ele celebrou o anúncio feito na segunda-feira (5/2) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e disse que a agenda verde será uma das prioridades neste semestre no Congresso Nacional. “A gente ficou muito feliz na mensagem presidencial, do governo colocando prioridade na tramitação dos projetos de lei que regulamentam o mercado de carbono, o combustível do futuro, o plano de transição, plano de aceleração de transição energética, programa que regulamenta o hidrogênio, das eólicas off shore, ou seja, uma agenda sobre a qual nós estamos priorizando no âmbito da Secretaria de Economia Verde”, comemorou Rollemberg.
Projeto que unifica o Brasil
Rollemberg mostrou otimismo em relação à aprovação dos projetos de lei da pauta verde que estão em tramitação na Câmara e no Senado. Ele citou o projeto de lei que regulamenta as eólicas offshore e um projeto que trata da regulamentação do mercado de carbono. “O projeto que regulamenta as eólicas offshore, apresentado por um senador do PT Jean Paul Prates, foi relatado por um senador do PL, o senador Portinho, e foi aprovado por unanimidade. Já foi aprovado na Câmara e retornou para o Senado. Portanto, eu tenho muita convicção que essa agenda vai alcançar bastante neste primeiro semestre e isso dará uma oportunidade muito grande para o Brasil se industrializar em novos termos. Ou seja, uma nova industrialização, uma neo-industrialização trazendo benefícios imensos a todas as regiões do país”.
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