A procuradora-geral do estado de Nova York iniciou, nesta terça-feira (30/1), um processo contra o Citibank, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, acusando-o de não proteger adequadamente seus clientes contra fraudes na Internet e de se recusar a reembolsar vítimas de fraudes.
"Os bancos são supostamente os lugares mais seguros para guardar seu dinheiro, mas a negligência do Citi permitiu que criminosos roubassem milhões de dólares de pessoas trabalhadoras", fundamentou Letitia James em um comunicado.
James exige que o Citibank reembolse as quantias roubadas - com o pagamento de juros e o pagamento de sanções financeiras - nos últimos seis anos.
A Justiça de Nova York afirmou que os criminosos puderam usar as contas dos clientes do banco porque a instituição "não implementou uma proteção rigorosa de dados nem barreiras contra roubos" para seus serviços na Internet.
Nesse sentido, acusou a instituição financeira de ter "protocolos e procedimentos de segurança frouxos, sistemas de monitoramento ineficazes, não responder em tempo real e não investigar adequadamente os relatórios de fraudes".
Além disso, o grupo Citi foi acusado de "explorar ilegalmente uma pequena exceção" na legislação sobre Transferência Eletrônica de Fundos (EFTA) para se recusar a reembolsar as vítimas.
O banco reagiu imediatamente em um comunicado: "O Citi cumpre todas as leis e regulamentações relacionadas a transferências bancárias e trabalha muito para evitar que ameaças afetem nossos clientes e ajudá-los a recuperar os fundos perdidos sempre que possível".
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