O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na noite de quarta-feira (10/1) que o corpo técnico e as autoridades da Argentina chegaram a um acordo que, caso aprovado pelo Conselho Executivo do Fundo, daria acesso a cerca de US$ 4,7 bilhões ao país. Segundo comunicado oficial divulgado pelo FMI, foram alcançados entendimentos para restaurar a estabilidade macroeconômica da Argentina.
O fundo também destaca que o presidente do país, Javier Milei, e sua equipe econômica agiram "rápida e decisivamente" para implementar um "forte pacote de políticas para restaurar a estabilidade macroeconômica e estão totalmente determinados a colocar o atual programa de volta no caminho certo".
O FMI ainda aponta que, apesar de o caminho para estabilidade ser um desafio, que deverá levar as condições a piorarem antes de melhorarem, as ações iniciais foram bem-sucedidas.
"À medida que as políticas são implementadas e a credibilidade é reconstruída, deverá ocorrer um processo gradual de desinflação, acompanhado por um maior fortalecimento da posição externa e por uma eventual recuperação da produção, da procura e dos salários reais", aponta o documento.
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