A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito para pessoas físicas caiu de 445% ao ano, em outubro, para 434,4% ao ano, em novembro. Segundo dados do Relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgado nesta quinta-feira (4/1) pelo Banco Central (BC), a queda diminuiu o patamar de cobrança para o nível mais baixo desde março de 2023.
A modalidade de crédito é ativada automaticamente quando o cliente não paga o valor total da fatura do cartão de crédito até a data do vencimento e é a mais cara do país. Começaram a valer ontem (3) as novas regras que limitam a 100% ao ano os juros do rotativo. Com a mudança, a dívida total de quem atrasa a fatura do cartão não poderá ultrapassar o dobro do débito original.
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Em novembro, a taxa do parcelado do cartão, quando a fatura é paga em mais de um mês, variou para 195,2%, contra 195,6% um mês antes. Nesse caso, o banco ou outra instituição financeira cobra encargos sobre o atraso. Assim, a taxa de juros total do cartão de crédito variou de 97,8% para 91,2%.
Ao considerar todas as modalidades de crédito, a taxa média de juros no país com recursos livres, negociados por instituições financeiras, é de 41,8% ao ano. Para as pessoas físicas, os juros são maiores, de 54,9%. Para as pessoas jurídicas, a taxa média é de 22,2%.