O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (28/12), os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), com um aumento de 4,72% na inflação acumulada deste ano. Apesar do aumento, alguns produtos tiveram quedas significativas neste ano, segundo a pesquisa.
O grupo de alimentos e bebidas subiu 0,83% durante o período, na comparação com o ano passado, e foi um dos que menos sofreram com a inflação neste ano. Entre os que tiveram o maior aumento nos preços está a educação, que liderou, com alta de 8,2%, seguida por transportes e saúde e cuidados pessoais, com altas de 7,41% e 7,51%, respectivamente.
De acordo com o IBGE, o subgrupo de alimentos que mais se desvalorizou neste ano foi o de óleos e gorduras, que apresentou recuo de 13,74%, na comparação com o ano anterior. Na sequência, o preço médio da carne vermelha também teve forte queda e chega ao final de 2023 com diminuição de 9,26%.
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Na sequência, completando os itens que tiveram queda de preço neste ano, estão tubérculos, raízes e legumes, que recuaram 8,59%, aves e ovos (-6,88%), leite e derivados (-3,29%) e carnes e peixes industrializados (-2,04%).
Em contrapartida, os produtos que mais puxaram a inflação do grupo de alimentos neste ano foram hortaliças e verduras, que subiram 24,18%, além de cereais, legumes e oleaginosas (14,36%), açúcares e derivados (7,93%), sal e condimentos (6,35%) e frutas (6,2%).
Completam a lista de alimentos que valorizaram neste ano: os pescados (3,62%), os enlatados e conservas (3,62%), os panificados (3,52%), as bebidas e infusões (2,88%) e as farinhas, féculas e massas (1,79%). O subgrupo de alimentação fora do domicílio registrou inflação de 5,26% nos últimos 12 meses.
Itens que ficaram mais baratos em 2023:
- Óleos e gorduras: -13,74%
- Carnes: 9,26%
- Tubérculos, raízes e legumes: -8,59%
- Aves e ovos: -6,88%
- Leite e derivados: -3,29%
- Carnes e peixes industrializados: -2,04%
Itens que ficaram mais caros em 2023:
- Hortaliças e verduras: +24,18%
- Cereais legumes e oleaginosas: +14,36%
- Açúcares e derivados: +7,93%
- Sal e condimentos: +6,35%
- Frutas: +6,2%
- Pescados: +3,62%
- Enlatados e conservas: +3,62%
- Panificados: +3,52%
- Bebidas e infusões: +2,88%
- Farinhas, féculas e massas: +1,79%
*Estagiário sob a supervisão de Talita de Souza