A Dívida Pública Federal (DPF) atingiu, em novembro, R$ 6,325 trilhões, um aumento de R$ 153 bilhões em relação a outubro. A informação está no Relatório Mensal da Dívida, divulgado nesta quarta-feira (27/12) pelo Tesouro Nacional.
De acordo com o Tesouro, a elevação da dívida ocorreu porque a diferença entre os títulos emitidos pelo governo para ajudar a pagar as contas do mês foi R$ 109,26 bilhões maior do que os títulos resgatados no período. Em novembro, as emissões somaram R$ 133,99 bilhões e os resgates totalizaram R$ 24,72 bilhões.
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Também ajudaram a aumentar a dívida os juros no valor de R$ 43,84 bilhões. O total de juros apropriados no ano, até novembro, atingiu R$ 553,55 bilhões.
O total da dívida está abaixo do intervalo estabelecido no Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, prevendo que o estoque ficaria entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.
Do total da dívida, R$ 6,075 trilhões correspondem à Dívida Púbica Mobiliária Federal Interna (DPMFi) – a dívida em títulos vendidos dentro do país. Outros R$ 250 bilhões referem-se à dívida externa.
O relatório destaca que “houve a primeira emissão de um título sustentável por parte da República, o Global 2031 ESG”, no valor de R$ 9,78 bilhões.
Na DPMFi, foram emitidos R$ 53,94 bilhões de títulos flutuantes, R$ 41,38 bilhões de prefixados e R$ 28,70 bilhões de índice de preços.
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